Em campanha, Marina Silva cobra diálogo entre PT e PSDB
Candidata do PV defende candidatura programática: "não somos frankstein"por Beto Macário
Beto Macário
Em seu primeiro dia de campanha em Maceió, Marina Silva (PV) defendeu um novo acordo social para as próximas eleições. A senadora cobrou o diálogo com a sociedade e a diminuição do debate entre os concorrentes, através de um programa de Governo programático e não pragmático.
“Muitas pessoas vêm me perguntar: ‘a senhora não tem alianças’? Hoje, nós vemos muitas pessoas que nunca se abraçariam ou nunca estariam juntas dividindo a mesma chapa. O resultado de tudo isso são candidaturas remendadas, um verdadeiro Frankstein”, alfinetou a candidata.
A senadora justificou que esse novo acordo social deve priorizar os projetos e programas de outros governos. “Não dá para ignorarmos o que foi feito por Fernando Henrique Cardoso, as benfeitorias do próprio Lula, enfim, por isso que eu não defendo a reeleição e sim um mandato de cinco anos”, justificou Marina.
De acordo com a ex-ministra do Meio Ambiente, todos achavam que o atual governo não teria equipe ou não seria preparado para comandar o país. “Eu sinto essa comparação muitas vezes comigo. Sem querer me comparar com ele, mas esse tipo de questionamento é quase que constante. O que precisamos daqui para frente é fazer um realinhamento histórico”, sugeriu.
A candidata aposta na maturidade que o país vem demonstrando nestes 20 anos de democracia, seja enfrentando crise, controlando a inflação ou, até mesmo, estabilizando a economia. Ela acredita em uma virada a começar por seus adversários. “Enquanto o PT e o PSDB não conversarem, o Brasil vai ficar à mercê deste fisiologismo fascista”, concluiu Marina.
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